
O porte de arma aos agentes penitenciários fora do horário de serviço estava previsto no projeto de lei 87/2011, aprovado pelo Congresso. No entanto, a presidente considerou a medida contrária ao interesse público e decidiu pelo veto.
No Piauí, a paralisação tem como foco, além da questão do veto, a luta por melhores condições de trabalho e segurança. De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores Administrativos das Secretarias da Justiça e de Segurança Pública do Estado do Piauí, o estado recebeu em repasses suplementares do tesouro estadual o valor de R$ 1,5 milhões para a aquisição de material bélico e de equipamento de proteção individual.
“Nós cobramos mais equipamentos e também pedimos mais proteção já que diariamente somos ameaçados pelos presos. Os detentos cobram por melhores condições nos presídios e como não têm suas reivindicações atendidas se revoltam e nos ameaçam”, disse Kleiton Honório, que há 11 anos trabalha como agente prisional.
De acordo com o presidente do sindicato, Vilobaldo Carvalho, a paralisação é uma forma de chamar atenção para as condições precárias de trabalho dos agentes e ainda a superlotação dos presídios.
“Nós também cobramos mais concursos porque hoje o estado tem apenas 700 agentes quando o ideal seria pelo menos mil”, disse Vilobaldo.
De acordo com o presidente do sindicato, Vilobaldo Carvalho, a paralisação é uma forma de chamar atenção para as condições precárias de trabalho dos agentes e ainda a superlotação dos presídios.
“Nós também cobramos mais concursos porque hoje o estado tem apenas 700 agentes quando o ideal seria pelo menos mil”, disse Vilobaldo.
Fonte:g1.globo