Segundo informações por parte dos paralisados, a situação é crítica, pois se resolvem fazer reivindicações, estes são perseguidos, e são até muitas vezes incitados a deixar o cargo.
De acordo com a médica veterinária, Liandra Werner Thomaz, há muitas metas a serem cumpridas e poucas pessoas para realizar o trabalho. Há concursados, porém não assumem suas vagas por falta de mobilidade do governo. Isto quer dizer que, gera um acúmulo de funções e atividades para os poucos que trabalham na agência.
Os servidores reclamam que exercem um trabalho de risco, porque fiscalizam atividades agropecuárias, aplicando multas, exigindo providências por parte dos produtores com relação a sorologia. Devido a isso, tornam-se perseguidos e mesmo assim, não estão sendo valorizados por parte do estado, exemplo disso é que muitas vezes ao realizarem suas atividades em outras localidades não recebem horas extra.
De acordo com a Política de Recursos Humanos do Ministério da Agricultura, os servidores precisam ter situação funcional, plano de cargos e salários, treinamento e motivação. Mas não é o que vem acontecendo com os todos os que trabalhando nos Escritórios de Atendimento a Comunidade (EAC).
As consequências da paralisação é a sobrecarga de serviços, o não cumprimento das metas, atraso da campanha de vacinação, além de as barreiras ficarem abertas, dando condições para que animais infectados possam ter contato com outros.
Quanto às questões estruturais, o escritório de Parnaíba está sem internet, sendo que os servidores precisam destes serviços para dar andamento a trabalhos essenciais e também, não dispõem de uma pessoa que faça a limpeza, os próprios é que tem que realizar se quiserem manter o ambiente limpo.
Em Teresina, os servidores fizeream uma panfletagem nos principais órgãos do estado, como Assembleia Legislativa, Palácio de Karnak, entre outros, como forma de pedir atenção especial com a classe que está necessitando que o governo estadual possa dar melhores condições de trabalho.
Fonte: Proparnaiba/Tacyane Machado